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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Ray Charles


Ray Charles Robinson , Nasceu em Albany, Geogia EUA em 23 de Setembro de 1930 Ele era filho de Aretha Williams, que trabalhava em uma serraria de tábuas, e Bailey Robinson, um reparador de ferrovia, mecânico e biscateiro. A família mudou-se para Greenville, Flórida, quando Ray era um bebê. Ray foi um pianista pioneiro e cantor de música soul que ajudou a definir o seu formato ainda no fim dos anos 50, além de um inovador interpréte de R&B. Considerado um dos maiores gênios da música negra americana, Ray Charles também foi um dos responsáveis pela introdução de ritmo gospel nas músicas de R&B. Ray Charles não era cego de nascença. Ele ficou totalmente cego aos sete anos de idade. Charles nunca soube exatamente por que perdeu a visão, apesar de existirem fontes que sugerem que sua cegueira era devido a glaucoma, e outras dizem que Ray começou a perder a visão a partir de uma infecção causada por água com sabão nos olhos dele, que foi deixado sem tratamento. Ele freqüentou a Escola para Cegos e Surdos de Santo Agostinho, em St. Augustine o, Flórida. Ele também aprendeu a escrever música e tocar vários instrumentos musicais.
Enquanto ele estava lá, a mãe dele morreu seguido por seu pai dois anos depois. Órfão na adolescência, Ray Charles iniciou sua carreira tocando piano e cantando em grupos de gospel, no final dos anos 40. A princípio influenciado por Nat King Cole, trocou o gospel por baladas profanas e, após assinar com a Atlantic Records em 1952, enveredou pelo R & B. Quando o rock & roll estourou com Elvis Presley em 1955, e cantores negros como Chuck Berry e Little Richard foram promovidos, Ray Charles aproveitou o espaço aberto na mídia e lançou sucessos como "I Got a Woman" (gravada depois por Elvis), "Talkin about You", "What I'd Say", "Litle girl of Mine", "Hit the Road Jack", entre outros, reunindo elementos de R & B e gospel nas músicas de uma forma que abriram caminho para a soul music dos anos 60, e tornando-o um astro reverenciado do pop negro. A partir de então, embora sempre ligado ao soul, não se ateve a nenhum gênero musical negro específico: flertou com o jazz, gravou baladas românticas chorosas e standards da canção americana. Entre seus sucessos históricos desta fase estão canções como "Unchain My Heart", "Ruby", "Cry Me a River", "Georgia on My Mind" e baladas country tais como "Sweet Memories", e seu maior sucesso comercial, "I Can't Stop Loving You", de 1962.
Apesar de problemas com drogas que lhe prejudicaram a carreira, as interpretações de Ray Charles sempre foram apreciadas, não importando as músicas que cantasse. Uma "aura" de genialidade reconhecida acompanhou-o até o fim da vida e mais do que nos últimos álbuns que gravou, era nas suas apresentações ao vivo que o seu talento único podia ser apreciado.
Em Novembro de 1977 Charles apareceu como o anfitrião da NBC's Saturday Night Live. Na década de 1980 uma série de outros acontecimentos aumentaram ainda mais seu reconhecimento Ele fez uma aparição no popular filme The Blues Brothers 1980. Em 1985, "The Right Time" foi apresentada no episódio "Feliz Aniversário" do Cosby Show na NBC. No ano seguinte, em 1986, ele cantou a América A Beautiful Wrestlemania 2.

Em um comercial da Pepsi Cola no início da década de 1990, Charles popularizado o lema "Você tem o direito One, Baby!" mais que ele contribuiu para a música "We Are the World" uma canção para tocar USA FOR AFRICA.
Um notório mulherengo, Ray Charles casou-se duas vezes e foi pai de doze crianças com sete diferentes mulheres.
Faleceu na idade de 73 anos, no dia 10 de junho de 2004 em sua casa de Beverly Hills, onde estava com seus familiares, vítima de uma doença no fígado. Seus restos se encontram no Cemitério Inglewood Park, localizado em Los Angeles - California.


O filme Ray, de 2004, interpretado por Jamie Foxx (vencedor do Oscar, pelo papel) conta a vida do músico, partindo do momento em que deixa sua casa em direção a Seattle, para tentar a carreira profissional, até o sucesso e o vício da heroína e sua luta para se livrar dela, intercalando inumeros flash-backs, onde o protagonista relembra os conselhos de sua mãe e momentos de sua infância, quando perdeu seu irmão (que morreu afogado) e quando ficou cego.